Desde o ano de 2014, o Brasil está vivendo uma crise econômica. Até 2016, o produto per capita brasileiro tinha caído cerca de 9%. Neste cenário, acrescentando o corte de recursos federais, o Acre teve que manter o poder de investimento e o controle nos gastos. Nos últimos 13 anos, o estado se estabeleceu como o 4º com maior crescimento acumulado do Produto Interno Bruto (PIB).
Os indicadores mostram que a gestão do governador Tião Viana tem conseguido alcançar bons resultados, oportunizando um futuro próspero e com ainda mais inclusão social. “Apesar da crise nacional, o Acre se constrói como um estado contemporâneo e com uma sociedade unida e com inclusão. Sem arrogância, seguimos para um amanhã de esperança para os filhos do futuro”, afirma Tião Viana.
Economia com inclusão
O Acre, historicamente, surgiu com uma economia extrativista e quase nenhuma inclusão social. Uma realidade, que mesmo com o fim do ciclo da borracha de seringa na metade do último século, só começou a mudar a partir dos anos 2000. Atualmente, o estado possui uma economia com base diversificada, inclusão social e conservação ambiental.
Os incentivos nesta base aumentaram ainda mais a partir de 2011, no governo de Tião Viana, o qual aplicou mais de R$ 500 milhões no setor produtivo, além de fazer surgir diversas cadeias produtivas antes pouco exploradas. Algumas das atividades rurais que foram incentivadas: piscicultura, suinocultura, avicultura, produção de milho, coco, frutíferas. Houve ainda a garantia do aumento da produção de castanha e fortalecimento da extração do látex e óleos essenciais, como murmuru.
Esses investimentos se refletem nos dados de que o Acre foi o 4º estado com maior crescimento do PIB nos últimos 13 anos. Além disso, em 2014, antes do aumento da crise nacional, tinha também o 4º maior aceleração do PIB, com 4,4%. Em números, o Acre passou de um PIB de R$ 2,971 bilhões em 2002 para R$ 13,459 bilhões em 2014.
Outro dado importante nesta análise mostra a participação do Estado e da iniciativa privada na geração de empregos. Em 1999, o governo era responsável por 61,8% dos postos de trabalho, realidade que mudou com os incentivos à economia. Dados de 2015 apontam agora a iniciativa privada como sendo a grande responsável pela geração de empregos, com 58,5%. Com isso, a máxima de que o Estado é o grande empregador mudou completamente.
Isso pode ser visto com os bons resultados da produção de castanha, suínos, piscicultura, bovinos, mandioca, entre outras atividades nos últimos anos. No PIB de 2014, a atividade agropecuária representou 10,7% do valor total adicionado.
A Plataforma de Monitoramento de Desempenho Territorial do Estado, criada pelo governo com apoio da organização não governamental Earth Innovation Institute [traduzindo: Instituto de Inovação da Terra], reúne e esclarece esses números.
A cadeia produtiva da mandioca saiu de uma produção de 360 mil toneladas em 2002 para 1,1 milhão de ton., em 2015. O açaí evoluiu 300% em sua produção e chegou a 5,4 mil ton., em 2015. Já na castanha foram colhidas e comercializadas mais de 14 mil ton. também em 2015, tornando o estado o maior produtor dessa noz. O rebanho de gado bovino triplicou, mesmo com o desmatamento em controle, mostrando que a criação ocorre em áreas já abertas anteriormente.
Agregado a isso, o governo investiu também na industrialização como ponta final dessas cadeias produtivas. A Peixes da Amazônia, para o beneficiamento do pescado, que dobrou sua produção entre 2013 e 2015, e a Dom Porquito, que beneficia as recentes criações de suínos são exemplos da aliança do governo com grupos empresariais e cooperativas.
Assim como as indústrias de beneficiamento de castanha, geridas pela Cooperacre (Cooperativa Central de Comercialização Extrativista), que faz a organização de cerca de 2.000 famílias da floresta e de seus produtos. Hoje, o estado é o segundo maior produtor de castanha do Brasil.
Até mesmo no campo das exportações, o Acre ganhou maior destaque. Em 2015, o volume de negócios ultrapassou US$ 15 milhões (cerca de R$ 46,9 milhões). Os principais destinos das exportações foram Estados Unidos, Bolívia e Peru.
De nada valeria essa análise econômica se não fossem os dados que mostram a melhoria na qualidade de vida e bem-estar da população. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mostra bem essa evolução no Acre.
Mas antes, é importante entender o que significa o IDH, que desde 1990 baseia o Relatório de Desenvolvimento Humano, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Ele se baseia em três fatores: longevidade, educação e renda ‘per capita’. Com isso, vê-se que o Acre passou de um Baixo Desenvolvimento em 2000, com o índice de 0,517, para Alto Desenvolvimento em 2014, com o índice de 0,719. Segundo as fontes Pnud, Fundação João Pinheiro e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Educação
Os investimentos na educação levam para uma inovação no ensino, além de buscar pagar uma dívida histórica com aqueles que não puderam buscar a alfabetização. O governo lançou o programa Quero Ler, que vai zerar o analfabetismo em todo o território, alfabetizando 60 mil pessoas até 2018.
A inovação vem com o Ensino Médio em Período Integral, com o Centro de Ensino de Línguas (CEL) e com o Centro de Referências de Inovações Educacionais, onde tem o ensino de matemática avançada, filosofia, robótica, xadrez para alunos da rede pública. O CEL, além de levar inglês, espanhol e outras línguas para mais de 30 mil pessoas, terá este ano o ensino de línguas indígenas.
As primeiras sete escolas de Ensino em Tempo Integral foram implantadas na capital, ofertando 3.700 vagas. Este ano, este modelo irá para outros municípios, chegando inicialmente a Cruzeiro do Sul, Brasileia e Tarauacá, representando a ampliação da oferta em mais 2.400 vagas. O investimento chega ao valor de 13,5 milhões de reais ao ano.
Saúde
Anualmente, são investidos cerca de 900 milhões de reais na rede pública estadual de saúde. Diferente de muitos outros estados brasileiros, onde o serviço em sua maioria é particular, no Acre 95% da população utiliza a saúde pública, principalmente nos serviços de alta complexidade, que são mais onerosos.
Com o aperfeiçoamento da gestão e os investimentos, tem-se conseguido o êxito na meta de diminuir o tempo de espera para atendimentos especializados, como consultas e cirurgias eletivas. Recentemente, dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplantes (ABTO) apontam o Acre como o 5º Estado que mais fez transplantes de fígado no Brasil e o único da Região Norte a realizar esse tipo de procedimento, ficando a frente de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, regiões com PIB maior e que recebem mais repasses do Sistema Único de Saúde (SUS).
Agora, o Acre já está habilitado, junto ao Ministério da Saúde, e vai realizar transplante de pâncreas.
Com simplicidade, esforço conjunto e boas decisões políticas, o governo do Estado tem garantido que o Acre alcance um futuro de prosperidade e boa qualidade de vida.