Representantes das cinco regionais do Acre elaboram regimento interno da Câmara Temática de Mulheres do Sisa

Com a missão de promover a igualdade de gênero, por meio do desenvolvimento de ações e projetos que garantam a participação efetiva das mulheres nas decisões referentes às políticas públicas socioambientais, representantes de organização das cinco regionais do Acre, que integram a Câmara Temática de Mulheres (CTM), do Sistema de Incentivos a Serviços Ambientais (Sisa), e da sociedade civil e do poder público estiveram reunidas na quarta e quinta, 15 e 16, para elaboração de regimento interno. Os encontros foram realizados no auditório e sala de governança da Secretaria Estadual de Administração (Sead).

Ao dar as boas-vindas, o presidente do IMC, Leonardo Carvalho, destacou o pioneirismo do Estado do Acre na implantação de políticas públicas de mudanças climáticas criando estruturas e mecanismos para conservação da biodiversidade e redução dos impactos, por meio do Sisa com o enfoque na equidade de gênero.

“Quero externar nossos agradecimentos pela participação de todas, que mesmo diante das dificuldades compareceram a essa importante agenda. Temos aqui, mulheres que são reconhecidas em suas regionais como agentes transformadoras e protagonistas de suas vidas. A CTM é um espaço de governança que dá voz ativa e participem dos espaços de poder e decisão. Para alcançar esse objetivo, buscamos incentivar ações que promovam a inclusão de mulheres em setores ligados à economia verde e à gestão ambiental”, destaca Leonardo Carvalho.

As representantes da Câmara Temática de Mulheres (CTM) contaram ainda com a valiosa contribuição da assessora especial indígena do gabinete do governador, Francisca Arara, da diretora de políticas indígenas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Políticas Indígenas (Semapi), Nedina Yawanawa, e as participações do Ouvidor do Sisa, Luiz Fernando Nogueira, da Semapi, da consultora do Pnud, Milena Terra e do assessor técnico da GIZ no Acre, Jânio Aquino.

A Câmara Temática de Mulheres é composta por cinco representantes de organizações de grupos de mulheres, outras cinco do poder público e uma da sociedade civil, cada uma delas com titular e suplente, respectivamente. Estiveram presentes representando as organizações das cinco regionais, as seguintes integrantes:

Regional Alto Acre: Maria Araújo Aquino, do Fórum de Mulheres do Alto Acre e Jaira Silva, da Cooperativa de Produtores Agroflorestais e Agricultores Familiares de Brasileia (Coopergrãos); Baixo Acre: Nedina Luiza Yawanawa e Eliane Luiza Alvez Yawanawa, ambas da Organização das Mulheres Indígenas do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia (Sitoakore); Tarauacá Envira: Maria do Socorro Amorim, da Cooperativa Agroextrativista de Tarauacá (Caet) e Edileuda Gomes Shanenawa, do Grupo de Mulheres da Aldeia Nova Morada; Purus: Antonia Pires Martins, da Cooperativa de Produção dos Moveleiros e Madeireiros de Sena Madureira (Coopersena) e Marta Milena do Nascimento Aguiar, do Sindicato de Produtores e Produtoras Rurais de Manoel Urbano (STR); Juruá: Maria Renilda Santana da Costa, da Associação Mulher Flor e Elines Ferreira de Araújo, da Cooperativa de Produtores Agroextrativistas Frutos da Amazônia (Coopfrutos).

Representando a Sociedade Civil: Maria Luiza Pinedo Uchoa, da Comissão Pró – Índio do Acre (CPI Acre) e representando o poder público, as seguintes instituições: Francinete Moreira Barroso, da Secretaria de Estado de Mulher (Semulher); Irizane Clementina de Lima Vieira e Eucilene Ferreira de Lima, ambas da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (SEE);  Maria de Nazaré Costa de Macêdo e Jaksilande Araújo de Lima, ambas do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC).

Os encontros foram realizados com apoio da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) e a importante parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) – Cooperação Alemã para o Desenvolvimento –, Earth Innovation Institute (EII) e Fundação Amazônia Sustentável (FAS), por meio do Projeto Janela B “Destravando e Alavancando o Desenvolvimento de Baixas Emissões”.