Acre apresenta projeto para práticas empreendedoras voltada para mulheres indígenas à Ministra Damares Alves

O governo do Acre, por meio do Gabinete da Primeira-dama e da Secretaria de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM), articulou, juntamente com a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM) e o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), em Brasília, uma série de agendas positivas.

Entre elas, a implementação do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam) e três unidades da Casa Mulher Brasileira no Acre. Outra importante agenda foi a apresentação do Projeto: “Fortalecendo a Economia de Mulheres Indígenas Durante a Pandemia”.

A chefe de Departamento de Normatização e Registro do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais (IMC) e representante da Povos Indígenas e Comunidade Tradicional do GCF, Francisca Arara, formalizou a entrega do Projeto à ministra Damares Alves.

Francisca Arara, que também representa a Câmara Temática de Mulheres no IMC, ressalta que o Projeto: “Fortalecendo a Economia de Mulheres Indígenas Durante a Pandemia” prevê o fortalecimento da autonomia econômica, preservação cultural e garantia de direitos das mulheres indígenas durante e pós-pandemia.

O projeto será desenvolvido em dez terras indígenas, envolvendo aproximadamente 200 mulheres. “O projeto vai fortalecer o trabalho que as mulheres indígenas já vêm fazendo, a tecelagem, os cosméticos e artesanatos. Iremos levar formação para dar mais qualidades a esses produtos”, pontuou Francisca Arara.

O projeto foi elaborado em parceria com o Gabinete da Primeira Dama, da Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais (CDSA), Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (Seasdham) e prevê a realização de oficinas, capacitações para práticas empreendedoras como a criação de uma grife de roupas indígenas. A proposta final é lançar os produtos para venda em loja virtual.

A agenda tratou ainda da implantação do ‘Projeto Maria da Penha vai à Escola’, no Acre. O projeto trabalha a Lei Maria da Penha Nº 11.340/2006 nas escolas, contribuindo para a formação dos profissionais da educação e apoiá-los na implementação de projetos pedagógicos, além de orientá-los quanto à notificação das situações de violência, incluindo a violência sexual contra crianças e adolescentes. Além disso, as representantes do Acre propuseram, por meio da Diretoria de Políticas para as Mulheres da SEASDHM, estender o projeto para as aldeias indígenas do Acre, com o título ‘Maria da Penha vai às Aldeias.

“Somos o primeiro estado a apresentar essa proposta, iremos traduzir todos os cursos e cartilhas para a língua pano e aruak, assim alcançaremos os povos indígenas. Iremos capacitar os professores e assim reduzir os índ ices de violência doméstica do nosso estado”, salientou a diretora, Isnailda Gondim.

A reunião contou com a participação da Primeira dama, Ana Paula Cameli, da secretária de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (Seasdham), Ana Paula Lopes Lima, coordenadora Estadual de Políticas para as mulheres da SEASDHM, Isnailda Gondim, desembargadora do Tribunal de Justiça do Acre, Eva Evangelista, a chefe de Departamento de Normatização e Registro do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais (IMC), por meio da Câmara Temática de Mulheres, Francisca Arara, e o representante do Acre em Brasília, Ricardo França. São parceiros, o Instituto de Pesquisa Amazônia (Ipam), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AC) e Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais do Acre (CDSA).